No entanto é preciso ter atenção, quando nos colocamos no lugar do outro temos que ter em mente que nossas convicções, sonhos e frustações precisam ficar de lado, e tentar realmente se colocar no lugar do outro buscando entender as frustações, sonhos e ideias dele, pois cada pessoa tem uma vivência diferente da outra, cada uma possui suas limitações e desejos.
Para isso o diálogo é imprescindível, uma bom exemplo disso foi o ocorrido com um artista plástico na escola de Suzano que houve o ataque em Março deste ano, ele fez uma pintura nos murros da escola onde para ele estava fazendo uma homenagem aos alunos e funcionários da escola, que morreram no ataque. Porém os alunos, pais e funcionários da escola não aceitaram muito bem está homenagem e resolveram cobrir ela, pintando o murro novamente.
O que podemos entender sobre EMPATIA nessa situação, foi que o artista plástico teve a melhor das intenções na busca por homenagear, mas aquela situação foi muito traumática para os demais, que estavam buscando superar aa perda de amigos, parentes e funcionários da escola, antes de qualquer homenagem deveria ter tido uma conversa entre o artista e a escola e alunos, para saber o sentimento deles, as lembranças que iriam surgir o ver o rosto dos colegas desenhado nos murros.
Nesse momento de diálogo podemos nos colocar no lugar do outro entender o sofrimento, as lembranças, os sorrisos e assim realizar uma homenagem, um comentário ou tomar uma atitude tendo EMPATIA pelo próximo, entendendo e respeitando o próximo.